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Batismo de Jesus Mc. 1,9-13
9 Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galiléia e foi batizado por João, no rio Jordão. 10 Logo que saiu da água, viu o céu rasgar-se e o Espírito, como pomba, descer sobre ele.
11 E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado; em ti está o meu agrado”.
12 Logo depois, o Espírito o fez sair para o deserto.
13 Lá, durante quarenta dias, foi posto à prova por Satanás. E ele convivia com as feras, e os anjos o serviam.
Prisão de Paulo em Filipos
16 Estávamos indo para a oração, quando veio ao nosso encontro uma jovem escrava, possuída por um espírito de adivinhação; fazia oráculos e obtinha muito lucro para seus patrões. 17 Ela começou a seguir Paulo e a nós, gritando: “Esses homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação”. 18 Isso aconteceu durante muitos dias. Por fim, incomodado, Paulo voltou-se e disse ao espírito: “Eu te ordeno, no nome de Jesus Cristo, sai desta moça!” E o espírito saiu no mesmo instante. 19 Os patrões da jovem, vendo perdida a esperança de lucros, agarraram Paulo e Silas e os arrastaram à praça principal, diante dos chefes da cidade. 20 Apresentaram os dois aos magistrados e disseram: “Estes homens estão provocando desordem em nossa cidade; são judeus 21 e pregam costumes que a nós, romanos, não é permitido aceitar nem seguir”. 22 A multidão levantou-se contra Paulo e Silas; e os magistrados, depois de lhes rasgarem as vestes, mandaram açoitar os dois com varas. 23 Depois de açoitá-los bastante, lançaram-nos na prisão e ordenaram ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. 24 Ao receber essa ordem, o carcereiro empurrou-os para o fundo da prisão e prendeu os pés deles no tronco. 25 À meia noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus. Os outros prisioneiros os escutavam. 26 De repente, houve um terremoto tão violento que sacudiu os alicerces do cárcere. Todas as portas se abriram e as correntes de todos se soltaram. 27 O carcereiro acordou e viu as portas da prisão abertas. Pensando que os prisioneiros tivessem fugido, puxou da espada e estava para matar-se. 28 Mas Paulo gritou com voz forte: “Não te faças mal algum! Estamos todos aqui”. 29 Então o carcereiro pediu tochas, correu para dentro e, tremendo, caiu aos pés de Paulo e Silas. 30 Conduzindo-os para fora, perguntou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?” 31 Paulo e Silas responderam: “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, como também todos os de tua casa”. 32 Então Paulo e Silas anunciaram a palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os da sua casa. 33 Na mesma hora da noite, o carcereiro levou-os consigo para lavar as feridas causadas pelos açoites. E, imediatamente, foi batizado, junto com todos os seus familiares. 34 Depois, fez Paulo e Silas subir até sua casa, preparou-lhes um jantar e, com toda a casa, fizeram festa porque passaram a crer em Deus. 35 Quando amanheceu, os magistrados enviaram à prisão os oficiais de justiça, ordenando ao carcereiro: “Solta esses homens”. 36 O carcereiro anunciou a Paulo: “Os magistrados mandaram soltar-vos. Portanto, podeis sair e ir embora em paz”. 37 Mas Paulo mandou dizer:“ Fomos açoitados em público sem nenhum processo, fomos lançados na prisão sem levarem conta que somos cidadãos romanos; e agora nos mandam embora clandestinamente? De modo algum! Que os magistrados venham soltar-nos pessoalmente”. 38 Os oficiais de justiça comunicaram as palavras de Paulo aos magistrados. Ao saberem que se tratava de cidadãos romanos, ficaram alarmados 39 e foram conversar com eles. E os soltaram, pedindo que deixassem a cidade. 40 Ao sair da prisão, Paulo e Silas foram para a casa de Lídia. Aí encontraram os irmãos, os encorajaram e depois partiram.